Mais um golpe no bolso dos baianos: O impacto do aumento do gás de cozinha

O nono aumento do gás de cozinha em 2024 na Bahia é um duro lembrete da crise que afeta os lares baianos. O reajuste de 9,47%, confirmado pela Acelen, eleva o preço médio do botijão para R$ 154, um valor que pesa especialmente para as famílias de baixa renda. Em um cenário onde o custo de vida já está elevado, esse novo aumento representa mais um obstáculo para aqueles que lutam para manter o básico em suas mesas.

A justificativa da Acelen de que os preços seguem critérios de mercado, como variação do dólar e custo do petróleo, não ameniza o impacto desse reajuste. A dependência do petróleo cotado a valores internacionais deixa a população à mercê de flutuações que, no final das contas, penalizam o consumidor final. Enquanto isso, pouco se vê em termos de políticas públicas efetivas que amenizem os efeitos dessa escalada sobre os mais vulneráveis.

O preço do gás é mais do que uma questão econômica; é uma questão social. Quando um botijão de gás se torna inacessível, famílias recorrem a alternativas perigosas, como lenha ou álcool, expondo-se a riscos de acidentes. É urgente que se busquem soluções para conter a escalada de preços, seja por meio de subsídios diretos ou de investimentos em fontes de energia acessíveis. O que não se pode aceitar é que o custo desse desequilíbrio continue sendo pago pelos que menos podem.

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