Vandalismo Contra a Memória: O Furto na Casa de Jorge Amado

Por Redação / VIA41
06/04/2025 - 16:13

É revoltante ver um espaço tão carregado de memória ser alvo de vandalismo. A casa onde Jorge Amado viveu até os 18 anos, em Ilhéus, não é apenas um imóvel: é um testemunho da formação do autor e, por extensão, da própria história e identidade cultural brasileira. A ação criminosa, que resultou em arrombamento e furto de itens preciosos do acervo, evidencia um desprezo que fere profundamente nossa memória coletiva.

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O ataque aos vestígios do passado, simbolizados pelos livros, esculturas e móveis pertencentes ao autor, representa mais do que um simples crime contra propriedade. Trata-se de um atentado contra a cultura e o legado de um dos maiores escritores do país. Enquanto as investigações continuam, é imperativo que as autoridades adotem medidas eficazes para proteger nosso patrimônio e evitar que episódios como esse se repitam.

A preservação da história exige compromisso de toda a sociedade. Proteger espaços que resguardam nossa memória é, na verdade, cuidar da alma de uma nação.

Prefeitura de Ilhéus emite Nota de Repúdio 

"A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, informa que a Casa Jorge Amado foi alvo de invasão e furto nesta sexta-feira, 4 de abril de 2025. A gestão municipal está realizando o levantamento dos danos e tomando as providências cabíveis junto aos órgãos de segurança pública.

A Prefeitura repudia qualquer ato de vandalismo contra o patrimônio cultural da cidade e reafirma seu compromisso com a preservação da memória e da história de Ilhéus".

 

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