Compra de votos tem preço: Justiça está cobrando

Mais um vereador baiano perdeu o mandato por compra de votos. Cleiton Vieira, o mais votado da história de Tanque Novo na Bahia, foi cassado e declarado inelegível por oito anos após a Justiça Eleitoral reconhecer que usou sua empresa para transferências via Pix em troca de apoio político.

O caso reforça um cenário preocupante: o uso do poder econômico para corromper a vontade popular ainda é prática comum em muitas cidades do interior. E o mais alarmante — Cleiton não é o único. Há uma fila de vereadores pelo estado que ainda respondem na Justiça Eleitoral por suspeitas semelhantes e que podem, a qualquer momento, ter o mesmo destino.

Enquanto a impunidade alimentar esse ciclo, quem perde é a democracia. A justiça tem feito sua parte, mas é preciso que o eleitor também diga não a esse tipo de “ajuda” que custa caro para toda a sociedade.

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