Rádio não é trincheira: A queda de Anaildo Colônia

Anaildo Colônia - Foto: Reprodução Bahia40Graus

A saída de Anaildo Colônia da Rádio Nova FM 90.3, não surpreende — apenas confirma o desgaste de uma trajetória marcada mais por conflitos e parcialidade do que pelo compromisso com a boa comunicação. Ao longo dos anos, Colônia usou o microfone não como instrumento de informação, mas como palanque de interesses pessoais e políticos, sempre ao lado do ex-prefeito Paulo Dapé, defendendo com veemência um grupo político que, no final, decepcionou a população de Eunápolis com uma gestão desastrosa.

Sua atuação foi, muitas vezes, um desserviço ao jornalismo sério e ético. Em vez de representar a voz do povo, preferiu atacar desafetos, denegrir reputações e alimentar divisões, utilizando o rádio como arma em disputas políticas. Com diversos processos na Justiça, perdeu a credibilidade e se afastou cada vez mais da função social do comunicador.

Num cenário em que o ouvinte exige verdade, respeito e responsabilidade, não há mais espaço para quem confunde opinião com ofensa e militância com jornalismo. Sua saída não é apenas o fim de uma era, mas o alívio de um ciclo que já passou da hora de se encerrar.


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