Criança de 4 meses com má-formação congênita sofre com a falta de atendimento no Hospital Regional
03/05/2023 - 20:34
Foto: Tássio Loureiro / VIA41
Mesmo com um contrato milionário no valor de R$ 28.774.531,41 (vinte e oito milhões setecentos e senta e quatro mil quinhentos e trinta e um reais e quarenta e um centavos), com VIGÊNCIA: 14/04/2023 a 11/10/2023, firmado pela prefeitura de Eunápolis, a empresa que foi contrata para administrar o Hospital Regional, não consegue resolver a problemática da unidade hospitalar e a população sofre diariamente.
Nesta quarta-feira (03/05), após várias denúncias, a equipe de reportagem do VIA41 esteve na unidade de saúde, onde entrevistou algumas pessoas que estavam revoltadas devido à falta de atendimento e as péssimas condições da unidade de saúde.
Aline Nobre de Aquino
Aline Nobre de Aquino de 26 anos com sua filha de apenas 4 meses que sofre com má-formação congênita, informou ao VIA41 que já esteve no hospital pela decima quinta vez e nada resolve.
A mulher disse ainda que é um verdadeiro sofrimento, toda vez que marcam para fazer a cirurgia, a criança fica em jejum o dia todo, para nada. Nesta quarta-feira (03), ainda chegou a colocar a criança no soro, mas quando foi na parte da tarde a direção do hospital informou que não iria ser realizado a cirurgia necessária.
A má-formação congênita pode afetar diversos órgãos e sistemas do corpo, como o sistema nervoso, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, entre outros. É importante lembrar que pessoas com má-formação congênita têm o direito à inclusão social e ao respeito aos seus direitos humanos, além do acesso a serviços de saúde e educação especializados para atender às suas necessidades específicas, o que não vem sendo ofertado pelo município de Eunápolis.
Carol filha de uma paciente internada há 20 dias
Carol está com sua mãe internada, aguardando por uma transferência para fazer um procedimento diagnóstico e terapêutico utilizado para avaliar e tratar doenças do sistema biliar e pancreático, mas já se passaram 20 dias e nada de ser transferida. A mulher reclama das péssimas condições do hospital e tem medo de sua mãe pegar uma infecção hospitalar.
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