BOMBA! Presidente da Câmara teria fraudado e suprimido documentos para beneficiar Guerrieri

Por Redação / VIA41
24/07/2024 - 22:15

Poder Legislativo de Eunápois 

Uma nova petição anexada nesta terça-feira (23) ao processo que trata da inelegibilidade de Neto Guerrieri, levanta fortes indícios de que o atual presidente da Câmara Municipal de Eunápolis, Jorge Maécio, teria fraudado e suprimido documentos para tentar livrar o atual pré-candidato a prefeito pelo Avante, do processo que o deixou inelegível até 2026. O documento menciona a amizade entre Jorge Maécio e Neto Guerrieri, ambos pertencentes ao mesmo grupo político.

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A petição cita que dois documentos que “surgiram” foram produzidos de forma falsa para tentar impor ilegalidades nunca existentes no procedimento administrativo. E continua, “ao contrário destes dois documentos nitidamente falsificados (id.65986885 - Pág. 18 e id. 65986885 - Pág. 19), não se pode perder de vista averacidade do Parecer nº 01/2018 da Comissão de Finanças, Orçamento, Contas e Fiscalização, que foi categórico ao afirmar em seu relatório, que fora oportunizado ao agravante o direito de “se manifestar no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento do respectivo oficio, com a devida publicação no Diário Oficial do Poder Legislativo da referida notificação, que se deu no dia 16 de agosto de 2018”. Foi justamente o “respectivo ofício” recebido pelo agravante, e por ele subscrito na contrafé, que foi dolosamente sonegado pelo atual presidente da Câmara, que fornece a documentação que lhe é conveniente.”

ENTENDA O CASO: Neto Guerrieri que já foi prefeito de Eunápolis (2013-2016) está inelegível devido à rejeição de suas contas referentes ao exercício de 2015 pela Câmara em 2018. Ele tenta reverter essa decisão na justiça, mesmo após perder todos os prazos recursais. Durante o processo, a justiça solicitou à Câmara de Vereadores a entrega de toda a documentação pertinente. A documentação foi entregue pelo atual presidente, Jorge Maécio, mas ao analisá-la, Paulo Brasil, presidente da Câmara à época, apresentou uma petição alegando que documentos foram falsificados com o intuito de beneficiar Guerrieri.

Conforme petição, um primeiro indício para a fraude documental é a de que todos os documentos, em todos os anos, de autoria da Comissão de Finanças, Orçamento, Contas e Fiscalização trazem na parte alta da primeira folha de manifestação da Câmara a referência expressa ao nome completo da citada Comissão, conforme se observa da imagem abaixo:



Observa-se, pois, que o suspeito documento “Decisão da Comissão” não segue o padrão formal acima, como se verifica do espaço vazio abaixo destacado:

As implicações dessa denúncia são profundas, e traz a análises de outros documentos apresentados, sugerindo um esquema de manipulação para tentar reverter a inelegibilidade de Guerrieri. Às autoridades competentes cabe a investigação sobre a veracidade das alegações e as possíveis consequências legais para os envolvidos.

ACESSE O DOCUMENTO NA ÍNTEGRA:

 

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