População de Itagimirim teme impactos com possível fechamento do Bradesco

Foto: Reprodução / Google Maps

Moradores de Itagimirim, no extremo-sul da Bahia, estão preocupados com a possível desativação da agência do Banco Bradesco no município. A medida afetaria especialmente os 3.112 beneficiários do INSS e cerca de 6.400 clientes que dependem dos serviços bancários locais para saques e a prova de vida.

Segundo comunicado do próprio banco, a unidade encerrará oficialmente suas atividades no próximo dia 21 de junho. 

A justificativa do banco seria uma reestruturação interna, mas a população teme prejuízos econômicos e sociais, principalmente para os aposentados. O fechamento obrigaria muitos a se deslocarem até Eunápolis, a 30 km de distância, com custos de R$ 30 a R$ 60 por viagem, um valor considerado elevado para grande parte da população, especialmente os aposentados que vivem com o mínimo.

O comércio local também seria prejudicado, com a circulação de dinheiro reduzida na cidade. Diante disso, moradores buscam alternativas legais, inspirando-se em Maiquinique-BA, onde a Justiça determinou que o Bradesco mantivesse a única agência da cidade aberta, sob pena de multa diária de R$ 500 mil.

Autoridades e a comunidade esperam que o mesmo caminho possa ser adotado em Itagimirim, para evitar que a população fique desassistida. A mobilização local segue crescendo em defesa do funcionamento da agência, considerada essencial para o município.

Nossa reportagem tentou contato com o Banco Bradesco para obter um posicionamento oficial sobre o possível fechamento da agência em Itagimirim, mas até o momento não obteve resposta. O espaço permanece aberto para manifestações futuras da instituição.


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