Polícia Civil conclui investigação de crime bárbaro; vídeo ajudou a identificar suspeito

Vítima foi decapitada, teve os braços cortados na altura dos cotovelos, eviscerada e apresentava múltiplas lesões provocadas por instrumento corto-contundente

A Polícia Civil da Bahia, por meio da Delegacia Territorial de Itabela, concluiu o inquérito que apurou um homicídio de extrema violência ocorrido em setembro de 2024, em Montinho, zona rural de Itabela. O crime chocou a comunidade local pela brutalidade.

A vítima, identificada como Abdias Raimundo da Silva, foi encontrada morta na manhã de 16 de setembro de 2024, em uma área conhecida como Represa do Bambu, na Fazenda Rael. No local, equipes da Polícia Civil e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) encontraram um veículo VW Gol, cor cinza, completamente incendiado. Ao lado do automóvel estava o corpo de Abdias, com evidentes sinais de tortura e mutilação.

Os membros amputados e a cabeça foram deixados ao lado do corpo. 

De acordo com o laudo pericial, a vítima foi decapitada, teve os braços cortados na altura dos cotovelos, eviscerada e apresentava múltiplas lesões provocadas por instrumento corto-contundente. Os membros amputados e a cabeça foram deixados ao lado do corpo. Até o momento, não há confirmação sobre o uso de arma de fogo no crime.

Prisão do suspeito

As investigações apontaram como principal suspeito um indivíduo conhecido como “Baianinho”, foragido da Justiça de São Paulo, onde possuía mandado de prisão por roubo.

No dia 28 de julho de 2025, quase um ano após o homicídio, “Baianinho” foi preso em flagrante pela Polícia Militar, acusado de tráfico de drogas e posse irregular de arma de fogo de uso restrito. Horas depois, a Delegacia de Itabela recebeu, por meio de denúncia anônima, um vídeo que mostrava um homem executando a vítima com um facão e mencionando seu nome durante a decapitação. O autor das agressões foi identificado como o próprio Baianinho. 

Ao ser interrogado, o suspeito permaneceu em silêncio. O inquérito policial foi concluído e encaminhado à Justiça com pedido de prisão preventiva do investigado.

PUBLICIDADE