Preservar a memória para fortalecer o futuro

No coração do extremo sul da Bahia, às margens do imponente Rio Jequitinhonha, repousa um dos maiores acervos históricos da região: a Cidade Baixa de Itapebi. Quase um santuário da memória, esse espaço carrega mais do que construções antigas — carrega a história viva de um povo, desde os tempos das expedições coloniais até os primeiros passos do povoado de Pedra Branca, por volta de 1906.

Infelizmente, como ocorre em tantas outras regiões do Brasil, o valor simbólico e cultural desses espaços ainda é subestimado. 

A história do antigo porto de Cachoeirinha, já desaparecido, é um exemplo do que perdemos quando a memória não é preservada. É urgente que os olhares se voltem para a Cidade Baixa, não apenas como um relicário do passado, mas como um pilar para o fortalecimento da identidade regional e o fomento do turismo histórico.

Preservar é resistir. E resistir, neste caso, é valorizar as raízes que nos constituem como sociedade.

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